Movido por um impulso, e certa desconfiança, resolvi tirar um par de cartas que falassem sobre a personalidade de uma pessoa. No cotidiano, essa pessoa se mostra receptiva, amável, super aberta a comunicação, porém, algo maior que eu, deixou-me com uma pulga atrás da orelha, e eu não sei explicar muito bem, mas a minha percepção em relação a essa pessoa ficou meio confusa, eu sentia certo sarcasmo nela.
Como eu realmente sou
“intiquento” como dizia minha mãe, resolvi pedi a meu amigo Lenormand, um par
de cartas que revelassem a personalidade dela. Não pensei em método, lado
negativo, lado positivo, nada! Escolhi ao acaso duas cartas, e decidi que iria
navegar pelos símbolos, tentar ampliá-los, e estabelecer uma ponte de separação
entre a minha opinião pessoal e a imagem.
Ao ver a aliança, que foi a
primeira, eu percebi ali um elo de ligação. Seja qual for a personalidade, é
algo forte, que realmente faz parte dela, e numa percepção ousada e um pouco
maior, julguei que ela não iria mudar tão facilmente. Mas, a minha pulga ainda
estava atrás da orelha, e tirei outra carta, veio a raposa, e a minha vontade
de tirar mais cartas acabou ali. Fechei o maço, e fiquei uns instantes olhando
para o símbolo, e de certa forma um pouco pasmo, por ter visto que a minha
desconfiança acabara de ser confirmada.
É importante pontuar que a visão
do símbolo é muito relativa, e embora a carta tenha um conceito padrão, a visão
do cartomante é peça fundamental. Pra mim, esse par de cartas revela uma pessoa
muito inteligente, de boa comunicação, como é o caso realmente, sabe atrair as
pessoas para si, que também é o caso. Ligando à pessoa ao símbolo, eu percebo
também a questão do poder de observação, uma vez que ela tem um olhar
expressivo e intimidador.
Ampliando ainda mais o símbolo,
percebo que é uma pessoa estrategista, que não perde tempo, e não mede esforços
para ter o que quer, e esse é o conceito universalista da raposa. Eu ficaria
horas e horas aqui proseando sobre, mas para fechar eu conclui que se eu já
achava que não deveria confiar nela, com esse jogo tive a plena certeza.
O motivo do jogo não era para
destacar suas potencialidades. A pergunta foi: Como é a personalidade? Mas por
trás da pergunta tinha o interesse oculto (posso confiar nela?)
Sobre as raposas, eu não confio!
E nessa então, piorou. Mas é bom estabelecer o foco na questão. Como a pergunta
não foi sobre confiança, eu não vejo aqui a possibilidade dela fazer algo
contra mim, mas já que a raposa faz parte da personalidade, e eu por questões
de vivências pessoais não confio em raposas, prefiro manter uma certa
distância.
Jogo encerrado, percepções
internalizadas e vida segue. Não gostar de raposas é uma coisa, ter que
aprender a conviver com elas, é preciso.
Kêu Salvador.
Nossa, amando esse blog!! Parabéns!
ResponderExcluirOlá Allef,
ExcluirObrigado.
Ficamos felizes!
Volte sempre por aqui..
Fico feliz do blog ter voltado. Haviam tantos conhecimento bons aqui.
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